
A música é uma das formas mais antigas de expressão e está presente no mundo todo. Seu processo é similar ao da construção da linguagem, porém mais complexo. A música ativa várias áreas do nosso cérebro simultaneamente, estimulando a neuroplasticidade. Sendo assim ela tem um papel fundamental em nossos processos mentais e atualmente tem sido utilizada também como forma de tratamento.
Muitas pesquisas tem sido feitas sobre a influencia da musica no nosso cérebro.
Segundo o artigo, publicado no periódico científico PNAS, as músicas causam ao menos 13 emoções diferentes nas pessoas. Ja imaginou organizar uma biblioteca de música massivamente eclética por emoção e capturar a combinação de sentimentos associados a cada faixa?
A musica entra no nosso cérebro não só ativando uma serie de circuitos ligados a cognição , ao sentimento , a emoção , mas também ativa a parte motora .
Porque , por exemplo, eu sempre me pego ouvindo um musica e dançando . Eu não danço nada , ta gente ? sou bem descoordenada ! Mas na hora que a musica me invade eu não sei se eu danço bem ou mal ; eu só sinto a música no meu corpo ! E todo dia quando eu acordo eu tomo cafe , ligo a musica e começo meu dia numa energia ja contaminada . Eu saio dançando pela casa...
As pesquisas têm mostrado que a música pode ser uma grande aliada no tratamento de doenças e principalmente na melhora de estados emocionais conturbados.
Ao escutarmos ou produzirmos músicas nosso cérebro libera endorfina, que fornece alívio natural da dor, e dopamina, que traz sensações de otimismo, força, energia e vivacidade.
Além disso a música pode ajudar na redução do estresse, ansiedade e depressão, pois pode reduzir a pressão arterial, frequência cardíaca e incentivar o movimento corporal.
No seu dia a dia é importante você entender que a música é composta por ondas sonoras e que a velocidade dessas ondas influencia as emoções que sentiremos. Músicas mais agitadas são indicadas para aumentar a disposição, realizar atividades físicas e motivar para agir. Já as músicas mais lentas ajudam a entrarmos em estados de relaxamento, calma e contemplação.
A dica é que você crie playlists de acordo com os seus objetivos:
Reduzir ansiedade, estresse e desacelerar: opte por músicas mais lentas.
Aumentar a disposição: músicas animadas que te instiguem a agir, dançar e sair do lugar
Sentir alegria: cantar ou dançar em grupo. Escutar músicas que te lembram de momentos importantes de alegria.
Reduzir sentimento de solidão: escute suas músicas favoritas.
Para dormir: escute músicas relaxantes.
Busque conhecer novos gêneros e artistas. Você pode descobrir gêneros novos, se identificar com a música de forma mais intensa e ainda exercitar a neuroplasticidade em seu cérebro.
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